Seu preconceito e o preconceito dos outros

Era uma vez um evento sobre dificuldades de um certo grupo de pessoas. Durante o encontro, uma pessoa convidada para tratar do assunto expôs sobre suas experiências no auxílio a quem precisa superar suas dificuldades, buscando ressignificar aquilo que a deixava numa situação de transtorno.

O interessante, ou curioso, ou assustador, é que, para algumas pessoas que não faziam parte daquele grupo com determinado problema, não conseguiam compreender o que se passava com os demais e, assim, tentavam dar suas explicações, de fora da dificuldade: deve ser falta disto, daquilo, invenção.

Hum..

Sugiro uma leitura interessante.

https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_12.07.2016/art_5_.asp

E, lembrando Paulo Souza / Paulo Coelho De Souza / Raul Seixas / Raul Santos Seixas:
"Mas se eu quero e você quer 
Tomar banho de chapéu 
Ou discutir Carlos Gardel 
Ou esperar Papai Noel 
Então vá
Faça o que tu queres pois é tudo da lei 
Da lei"


A liberdade em ser, sentir, pensar, no mínimo isso, entre outras direitos e deveres, é resguardado pela Lei.

Se eu quero ir ao cinema de sandália e meia, uma meia de cada cor, por qual motivo seja ou for possível imaginar, não agride fisicamente ninguém, por que eu me sentiria frustrado caso alguém ache qualquer combinação de roupa estranha? Qual a necessidade de satisfazer as planilhas de normas dos outros?

Simples, não é? É só não se importar.

Mas, 

Se meus gostos e manias me fizessem não ser aceito em algum estabelecimento?

Se, por algum motivo, minha família parar de conversar comigo?

Se, por algum motivo, me impedissem de frequentar locais públicos?

Se, por algum motivo, eu fosse parado na rua para ser revistado?

Se, por algum motivo, eu fosse piada em desenhos, filmes e músicas?

Se, por algum motivo, eu fosse tratado como o mal exemplo?

Se os motivos dos outros, para mim, não fizesse sentido, mas me trouxer tristeza?

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