Corrupção, racismo e falta de educação: que venha a Copa

O caso foi o seguinte, como ouvi no programa Em Frente, da TV Aparecida: Um casal espanhol, e seu filho adotivo, etíope, estavam num restaurante de auto serviço da Zona Sul de São Paulo. Enquanto o casal se servia, o filho ficou aguardando. De acordo com a tia do garoto, o gerente pegou-o pelo braço e botou para fora do restaurante.

Isto aconteceu nesta semana. Uma infelicidade. Um mal entendido?

O que acontece é que ainda temos na nossa sociedade o pressuposto do mal desconhecido. Se eu não sei é porque está errado. Se é diferente eu não gosto. Uma infelicidade e um péssimo exemplo que deve estar rodando as mídias exteriores, já de olho no desempenho brasileiro nos preparativos para um evento nada $imples, como a Copa da FIFA. Enquanto uns vêem oportunidade, outros só no oportunismo.

Quem nem entende bem o que está por vir, continua com velhos mal hábitos ainda remanescentes da história mal contada brasileira.

Uma tristeza, de fato. Vamos esperar que o tempo se encarregue de amadurecer essas mentes travadas, que ainda acreditam na classificação humana por critério de cor.

Não podemos nos assustar quando formos barrados em aeroportos internacionais, criticados por atores de Hollywood, quando virarmos piada de mal gosto. Afinal, qual exemplo estamos mostrando? Desde novelas até o atendimento ao público em estabelecimentos comerciais. Essa tremenda falta de educação não está ligada à falta de recursos, mas a falta de princípios.

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