Teoria da conspiração no controle populacional
Radical pela adaptação.
Há muito deixamos de ser animais naturais. Não vivemos mais na floresta, muito menos no jardim do Éden. Nossa jaula, agora, é nosso habitat, e nosso mundo criado de aço e concreto é o que chamamos de natural.
A maioria de nós não precisa caçar, plantar, cultivar, muito menos ter preocupação em estar adaptado a um ambiente, com suas características climáticas naturais. Temos aquecedores, condicionadores de ar, proteção. Não precisamos de cavernas. Temos portões, casas, prédios, cercas, câmeras.
Nessa função que rege nossa 'sociedade moderna', consumimos cada vez mais produtos fictícios. Salgadinhos faz de conta, frutas envenenadas, verduras modificadas, bebidas produzidas em laboratório. E porquê nos preocuparmos se é o suficiente para a saúde. Temos remédios para corrigir os estragos.
Em nosso país, tem empresa que, ela mesma, fabrica a semente transgênica, o agrotóxico ao qual a semente é imune, e o medicamento para tratamento de câncer, provocado pela ingestão prolongada da toxina.
Vivemos numa sociedade livre, que aceita obedecer a ditadura do medo, da lei e das grandes corporações.
Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.
Nossa qualidade de vida é definida e redefinida todo ano, em novas reportagens sobre saúde, moda e comportamento. A maioria reprise de dois ou três anos atrás, sempre fazendo ciclo entre um ou outro produto.
Somos orientados ao que comer, beber, vacinados, o que devemos comprar. Quem tenta sair do padrão é radical ou quer aparecer. Ninguém quer se dar ao luxo de pensar pelos próprios princípios, afinal, o que os outros vão pensar sobre isso?
Aprecio as culturas antigas, que preservam o valor nas pessoas, na harmonia, no amor pelo próximo e lugar onde vivem. Qualidade de vida está no dia a dia, no comportamento, na cultura.
Vivemos num país tropical, onde a expectativa de vida é de 72 anos. Vasta diversidade de clima, produção de alimentos, espaço. No Japão é quase 83 anos. Pouco espaço para viver e produzir alimentos.
Neste mês, a população mundial está em torno dos 7 bilhões. Ingenuidade é pensar que sempre teremos espaço e tranquilidade para viver. O que, de fato, não não existe em muitos lugares. Mas não vamos nos preocupar, já estão cuidando disso para nós. Com a qualidade dos alimentos que consumimos, o nível de violência e a quantidade de carros que é inserido no trânsito a cada dia, não precisamos nos preocupar com o aumento demasiado da população. Há de chegar o dia em que essa dinâmica social vai falir, e vai pesar para a massa. A mesma massa que mantem toda esta máquina a todo o vapor.
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