E você, como vai?

- Oi, como vai?

- Vou bem, e você?

A clareza deste pequeno diálogo, muitas vezes é tão grande quanto a facilidade de compreender a figura acima. Pude experimentar, com algumas pessoas, uma reação de espanto quando simplesmente respondi "Não estou bem, mas e você?". Isso faz muito tempo, durante a adolescência.

Já havia discutido algo parecido na postagem "Impercepção", como algumas pessoas perdem de viver o momento por decidir fechar os olhos para o óbvio e enxergar apenas o aparente.

Perguntar como alguém está, deveria refletir a necessidade de conhecer algo a mais sobre o cotidiano desta pessoa, apenas por querer compartilhar um pouco da sua vida, mas hoje muita gente quer ser relativista, enquanto quer ser eterno não quer que ninguém ocupe espaço no seu caminho.

Quando encontrar alguém e perguntar como vai, faça isso com quem você realmente se importa e, principalmente, ouça a resposta. Não pergunte já esperando um "Vou bem, e você?", pergunte se realmente estiver interessado.

A vida é importante e é a única coisa real que temos para compartilhar com o próximo.