A primeira impressão

Estatística. Estamos acostumados a ver seu uso, ou mal uso, em várias situações da vida. A média de população acima do peso padrão para sua altura e idade, a média de ocorrência de raios em uma determinada região, a média das notas, a tendência do clima.

No senso comum, é fácil tender à interpretação precipitada, ao se avaliar uns poucos dados para justificar o que se deseja mostrar. Acho que podemos chamar isso de generalização, e acontece bastante em alguns meio de comunicação.

Quem quer que seja, que usar o primeiro resultado como conclusivo, está apostando bastante no acaso. É preciso repetir, reavaliar, analisar criteriosamente o comportamento estatístico dos dados.

Cientistas não devem fazer mal uso de dados experimentais, correndo o risco de comemorar cedo demais dados errados, assim como juristas, ou quem quer que tenha responsabilidade de avaliar vários casos, aparentemente similares, não deveriam tomar como média os primeiros processos e simplesmente repetir o parecer para os demais.

O efeito da irresponsabilidade é como o bater de asas da famosa borboleta. Ela nem sente a força da tempestade que provocou.

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